Diasporique é um espaço onde pessoas amarelas se organizam, ao me aproximar do grupo eu estava atraída pelo posicionamento anti racista da iniciativa. E isso ressoava com minha vontade de agir de acordo com meus posicionamentos, Diasporique é um laboratório onde eu posso reinventar a identidade nipo brasileira.
Neste laboratório eu posso agir diretamente sobre a identidade nipo brasileira, que foi longamente instrumentalizada como arma, é uma forma de superar o divide et impera que fratura e açoita nosso mundo.
Diasporique vai muito além da caridade filantrópica, inimiga dos direitos universais. Eu não proponho essa ação direta como solução aos problemas existentes, e sim um posicionamento relativo à estes problemas. Ela cria uma mudança de posicionamento, passar da minoria modelo para a solidariedade.
A minoria modelo é uma posição ingrata, ela torna a assimilação uma condição para a aceitação. A aceitação deve ser universal e construir Diasporique é construir um mundo onde todos possam viver.
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